Cada vez mais os estudos científicos vêm comprovando: Adoçantes artificiais podem causar sérios danos a nossa saúde, tais como doenças neurodegenerativas, doenças cardiovasculares, distúrbios gastrointestinais, além de desencadear efeitos neurotóxicos.
O Aspartame por exemplo está diretamente ligado a doenças neurodegenerativas como Parkinson, Alzheimer, Esclerose múltipla, epilepsia, síndrome de fadiga crônica e ainda, tumores cerebrais, todos relatados por pesquisadores do FDA americano.
Estes adoçantes artificiais são adicionados a chicletes, refrigerantes dietéticos, sucos, iogurtes, balas, produtos dieta e light e muitos outros produtos, que hoje no mundo somam mais de 1500 produtos.
Em 2015 o Comitê Consultivo de Diretrizes Alimentares (Dietary Guidelines Advisory Committee – EUA) passou a considerar que os açúcares adicionados devem ser minimizados na dieta e substituídos não por adoçantes, mas sim por escolhas mais saudáveis.
Evidências científicas, através de estudos em larga escala, têm mostrado uma associação entre a ingestão de adoçantes artificiais e ganho de peso e/ou IMC e aumento da incidência da síndrome metabólica e seus componentes, incluindo circunferência da cintura, pressão arterial e glicose no sangue em jejum. Alguns estudos em adultos demonstraram ligações entre o consumo de adoçantes artificiais e resistência à insulina, incidência de diabetes tipo 2 e controle deficiente da glicose em pacientes com diabetes pré-existente.
Apesar de citados como “entidade única”, cada adoçante tem sua própria estrutura química, que será metabolizada de forma única e com efeitos resultantes do metabolismo também únicos.
Mesmo em relação a um mesmo adoçante, as pesquisas apresentam diferentes resultados, o que pode ser explicado pela quantidade de adoçantes ingerida, uso de placebo, tempo de exposição, e variáveis analisadas.
Por exemplo, estudos que avaliaram o consumo de sucralose observaram níveis baixos, altos ou não observaram mudanças na glicemia.
Tem sido sugerido que a dissociação da sensação do sabor doce da ingestão calórica pode promover o apetite, levando ao maior consumo alimentar e ganho de peso.
Os adoçantes podem ser centenas de vezes mais doces que o açúcar e parecem fazer mais do que apenas ativar os receptores gustativos na língua. A literatura trás que eles podem estimular deletérias na microbiota intestinal, interromper o controle de açúcar no sangue e influenciar os níveis de insulina. Também há evidências de que podem promover uma preferência por alimentos intensamente doces.
Além disso, o aumento do consumo de adoçantes calóricos adicionados tem sido associado à menor qualidade da dieta, talvez por alterar as preferências de sabor em relação a alimentos adoçados em lugar de alimentos mais saudáveis, como frutas e vegetais.
Lembrar que os adoçantes agem como xenobióticos, disruptores endócrinos.
Xenobióticos são substâncias estranhas ao nosso organismo que ao serem ingeridas rompem o equilíbrio orgânico e provoca alterações funcionamento do corpo.
O organismo detecta, se prepara para metabolizá-los, mas não reconhece quimicamente e não metaboliza. E ainda para serem eliminados do corpo sobrecarregam fígado e rins.